COVID 19: O mundo que teremos pós PANDEMIA.

O Globo - Por Ancelmo Gois

Passada a pandemia (toc toc toc), certamente muita coisa deve mudar no nosso dia a dia. Coisas como compras pela internet, trabalho em casa (home office é o cacete!) e o aumento das transações bancárias digitais, que já vinham acelerando numa velocidade digamos de bicicleta de corrida (202km/h), ganharam por causa da Covid-19 um ritmo de carro de Fórmula 1 (372km/h).

Certamente, isso terá reflexos no futuro.

- A rede de supermercados Zona Sul fazia, antes do isolamento, umas 800 entregas em domicílio por dia de compras não presenciais. Agora, são cerca de 1.400, com fila de espera de 2 a 3 dias.

- No 2º semestre do ano passado, somente 9% dos novos usuários nos canais digitais do banco Itaú tinham mais de 60 anos. Em abril deste ano, o índice saltou para 27%.

- Neste período de isolamento, Wilson Ferreira Junior, 60 anos, presidente da Eletrobras (que detém cerca de 30% da capacidade de produção de energia do Brasil), trabalhou de casa quase um mês.

Por enquanto, é como dizem os versos do samba “Amanhã”, de Gustavo Adolfo de Carvalho Baeta Neves para o carnaval da União da Ilha, em 1979: “Como será o amanhã?/Responda quem puder/O que irá me acontecer?/O meu destino será/como Deus quiser”.