Por Antonio Magalhães*
Está sendo difícil a convivência entre correntes médicas a respeito do uso ou não do medicamento hidroxicloroquina nos primeiros sintomas da gripe Covid-19, provocada pelo vírus chinês Corona.
De um lado, a Rede Globo de Televisão e grandes jornais brasileiros, médicos academicistas e instituições oficiais de pesquisas biológicas em defesa da quarentena radical e mais nada.
Do outro lado, os médicos da linha de frente no atendimento aos portadores da Covid. Esses, com poucos remédios disponíveis, estão salvando vidas ao antecipar a terapia da Covid com a prescrição de Hidroxicloroquina, Azitromicina e Ivermectina. Eles evitam que os infectados agravem o estado de saúde e venham ocupar leitos de UTI, levando-os em alguns casos à morte. A esperança de cura da Covid é real.
O uso desses medicamentos foi autorizado ontem pelo Ministério da Saúde para pacientes do SUS na fase inicial da doença. Uma vitória do bom senso sobre o esnobismo médico-acadêmico e assassino, que vem argumentando que não há testes definitivos que comprovem a eficácia para não iniciar o tratamento.
Eu, minha família e milhares de outros brasileiros, ficamos curados da Covid-19 com o uso do receituário rebelde dos médicos de verdade, que têm como missão, em primeiro lugar, salvar vidas, como dr Antonio Aguiar Filho, dra Anna Emília Guerra e o biomédico Marcial Costa.
O estranho deste embate radicalizado pelos meios de comunicação é que não é oferecida pelo lado de lá qualquer outra terapia para tratar os casos iniciais da Covid. O que sugere é que há interesse que esses casos se agravem para entrar nos remédios mais densos, mais caros e com a capacidade bem maior de efeitos colaterais, entre eles mais utilização dos recursos públicos sob a desculpa de um suposto aumento dos casos.
Por conta da argumentação terrorista de crescimento dos casos – que favoreceu a vinda de mais recursos do governo Federal para o governo de Pernambuco e para a prefeitura do Recife –, foi levantada a suspeita de mau uso do dinheiro público, alertando os Ministérios Públicos Federal, Estadual e de Contas do Estado e até a Polícia Federal.
Como registrou ontem este blog, num post de Magno Martins: “Um dia após o presidente Bolsonaro afirmar, em entrevista na “live” deste blog, ontem, que a Polícia Federal já agiu no Rio e está de olho na farra feita por Estados e municípios com dinheiro federal transferido para o combate à pandemia do coronavírus, o prefeito Geraldo Júlio usou as redes sociais para acusar a Oposição de uso político e eleitoral com a tragédia na saúde que se abate na cidade”.
“No vídeo, o prefeito só não conseguiu explicar os contratos mal-assombrados em compras sem licitação, como o de R$ 4,5 milhões em respiradores numa empresa veterinária. Nem como conseguiu ser o campeão em gastos, com empenhos da ordem de R$ 670,2 milhões, conforme denunciou a deputada Priscila Krause (DEM), em levantamento oficial pelo Portal da Transparência”. É isso.
*Integrante da Cooperativa de Jornalistas de Pernambuco
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