Amigo,
Antes de mais nada, parabéns pelas entrevistas recentes. Furos jornalísticos, que dificilmente serão superados. É o Pajeú, através de você, perguntando para o mundo. Bom!
Na coluna deste sábado, mais uma vez, você aborda a questão da realização das eleições. Suas assertivas e indagações estão corretas!
Desde o começo de março, venho afirmando, inclusive no seu Blog, que não haverá eleições esse ano. Seria uma desumanidade exigir que 100 milhões de pessoas votem. Se hoje (não se sabe quantos em outubro/novembro) temos mais de 300 mil contaminados!
Milhares de mortos? Só por um capricho de alguns juristas e advogados, que, por preciosismo teórico/constitucionais, não admitem mudar as datas da votações. Acontece que há segmentos dos servidores da Justiça Eleitoral que querem porque querem realizar as eleições.
E a razão de ser de suas atividades funcionais. É o ápice! Também: as Mesas Diretoras dos Tribunais Regionais e os Ministros do TSE, especialmente seus presidentes, têm interesses em realizar as eleições.
Agora, 2020, por que se dariam durante seus "mandatos"? Toda Mesa Diretora, inclusive do TSE, tem duração de dois anos e, se as eleições e os mandatos forem prorrogados, nenhum deles estará no TSE nem nos TREs.
Finalmente: onde conseguirão R$ 5 bilhões para realizar as eleições? Em um momento desses, em que faltam respiradores? Desde quando você publicou seus comentários e o meu, as autoridades admitem implicitamente ou explicitamente, mas não têm coragem de defender o adiamento.
Roberto Moraes, advogado
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