Retomada está prevista para 6 de julho com a mudança de fase do plano de reabertura na capital e 14 municípios da grande SP; interior ainda tem restrição
O governo de São Paulo prorrogou até 14 de julho a quarentena heterogênia no Estado. O anúncio foi feito hoje pelo governador João Doria (PSDB).
"Nós vamos anunciar hoje o sexto período da quarentena que começa no dia 29 de junho e vai até o dia 14 de julho. Estamos completando 100 dias de quarentena no próximo dia 1º de julho", disse Doria.
A maior parte do Estado retorna ou permanece na fase vermelha, a mais restritiva. A cidade de São Paulo e 14 municípios da Grande São Paulo passam para a fase amarela e poderão abrir restaurantes, bares e salões de beleza. A orientação do Comitê de Saúde, entretanto, é para que a reabertura dos estabelecimentos só ocorra a partir do dia 6 de julho.
Na reabertura, os estabelecimentos só poderão liberar o consumo local em áreas arejadas e seguindo protocolos sanitários. Todos os setores que já estavam autorizados na fase laranja, como shoppings e comércio de rua, poderão ampliar o funcionamento. A capacidade autorizada sobe para 40% e o horário de funcionamento para seis horas de expediente.
Regiões
As regiões de Araçatuba, Rio Preto, Sorocaba e Bauru retornaram à fase vermelha. Marília, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e Registro não avançaram e seguem, também, com autorização para o funcionamento apenas dos serviços essenciais.
A região de Barretos avançou da fase vermelha para laranja. Nela, estão também: Taubaté, São José do Rio Preto, São João da Boa Vista, Campinas, Araraquara e a Baixada Santista. O funcionamento de parte do comércio está autorizado desde que respeitada a ocupação de até 20% da capacidade, em quatro horas de expediente.
O Estado de São Paulo conta ao todo pouco mais de 248 mil casos confirmados e 13.759 óbitos em decorrência da covid-19. Um dos principais indicadores avaliados para decidir a fase de reabertura, a ocupação de leitos de UTI no Estado está hoje em 65,5% do total na média estadual.
(Esta reportagem foi publicada originalmente no Valor Econômico)
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